A gente sente mais do que consegue guardar, quase sempre. E transborda pelos olhos, pelos poros, ou enche o porão da alma, estica as paredes à força, fecha as portas, as janelas, que é pra gente esquecer que tem algo ali. Mas a gente sempre lembra, de um jeito ou de outro, querendo ou não. Alguma hora a gente abre as cortinas que escurecem o porão de dentro de nós, nem que seja pra procurar as partes que deixamos pra trás quando ainda não havia motivo algum pra se reconstruir. porque é preciso procurar no fundo da gente o que, por tanto tempo, precisou ser esquecido, mas que, no final das contas, faria um bem maior do que esperávamos.
7 comentários:
"A gente sente mais do que consegue guardar, quase sempre. E transborda pelos olhos, pelos poros [...]"
Lindo, lindo =)
As palavras que não conseguimos guardar podem se tornar versos sinceros, poesia, afeto...
lindo!
Sim, Mari. Às vezes é preciso e, para alguns, doído!
Beijo, Poetisa!
Eu sinto mas eu guardo, porque tenho medo de todo esse negocio de deixar sair. O que sai pode não voltar, e eu não sei mais viver sem a minha bagagem.
É preciso uma hora ou outra abrir-se...Procurarmos no fundo de nós o que realmente somos e queremos...sempre falo que volta e meia temos que tomar um banho de chuveiro de dentro pra fora...
beijossss
Oi =) pra quem não lembra eu sou a Amanda Romero do Keep Breathing e estou reabrindo o blog. Fiquei um tempo sem escrever por falta de tempo, mas quem escreve sabe que quando não se coloca essas palavras pra fora a mente vira um furacão.
Tem post novo (http://amanda-romero.blogspot.com/2011/06/o-problema-voce-nasce.html)
e se gostar da uma olhadinha no resto do blog =) http://amanda-romero.blogspot.com/
Obrigada.
/Teu blog é um dos que eu mais adoro. Nunca parei de ler. Ler aqui é tão confortável e macio... As coisas fluem devagar, de leve...
Parabéns.
pecado é deixar isso passar.
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