O fim de tarde tem a alma ambígua.
em cada sentir traz um diferente sentido.
em cada segundo passado
a lembrança de que o futuro não está presente agora
neste presente desesperado.
No poente a luz se esvai depressa
no céu que torna convexa a sua própria superfície
desmembrando o sonho de quem o horizonte olha
esperando uma resposta do tempo
para quaisquer conflitos
de dentro ou de fora.
É, tem alma ambígua.
É esperado e desespera.
É sábio até sem vida ter.
esconde o sol e traz a noite
e à noite o sonho de o rever.
mariana andrade*
9 comentários:
me lembrou Clube da Esquina nº1
"noite chegou outra vez
de novo na esquina..."
agradeço sua atenção moça.
beijos.
lindo. linda.
Acho lindo o jeito de hipnotizar as pessoas com as palavras.
O fim da tarde , aquele sol no horizonte se despedindo... possuí todas as almas, principalmente a minha.
E aí, a pessoa gostou do poeminha que fiz?
Beijos
Gostei do modo que escreve... muito bom mesmo, e muito bonito também.
eu gosto do fim de tarde, o céu ganha um colorido tão lindo (:
beijas mari :*
Gostei muito da dualidade do poema. lindo!
The sunset trás em demasia a nostalgia..os sonhos..os devaneios;..
Gostei, especialmente do título!
Beijo,
Doce de Lira
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