domingo, 4 de julho de 2010

Do (re)pôr do sol

O fim de tarde tem a alma ambígua.
em cada sentir traz um diferente sentido.
em cada segundo passado
a lembrança de que o futuro não está presente agora
neste presente desesperado.
No poente a luz se esvai depressa
no céu que torna convexa a sua própria superfície
desmembrando o sonho de quem o horizonte olha
esperando uma resposta do tempo
para quaisquer conflitos
de dentro ou de fora.
É, tem alma ambígua.
É esperado e desespera.
É sábio até sem vida ter.

esconde o sol e traz a noite
e à noite o sonho de o rever.

mariana andrade*

9 comentários:

Vital disse...

me lembrou Clube da Esquina nº1
"noite chegou outra vez
de novo na esquina..."

agradeço sua atenção moça.
beijos.

night-night, friends. disse...

lindo. linda.

Stella Rodrigues disse...

Acho lindo o jeito de hipnotizar as pessoas com as palavras.

Erica Vittorazzi disse...

O fim da tarde , aquele sol no horizonte se despedindo... possuí todas as almas, principalmente a minha.


E aí, a pessoa gostou do poeminha que fiz?


Beijos

Anônimo disse...

Gostei do modo que escreve... muito bom mesmo, e muito bonito também.

maria elis disse...

eu gosto do fim de tarde, o céu ganha um colorido tão lindo (:

beijas mari :*

Atreyu disse...

Gostei muito da dualidade do poema. lindo!

Autora disse...

The sunset trás em demasia a nostalgia..os sonhos..os devaneios;..

Renata de Aragão Lopes disse...

Gostei, especialmente do título!

Beijo,
Doce de Lira