sábado, 23 de maio de 2009

Aonde tudo acaba, ou eu poderia chamar de recomeço?

Em uma noite como qualquer outra, vendo um desses filminhos com enredo fútil, um impulso me empurra pra frente. Eu me levanto do grande sofá marrom, quase preto, e me dirijo ao meu quarto. O computador ainda está ligado, passou a tarde inteira assim, e na minha área de trabalho um pôster de outro filme fútil. Como consigo me ligar a coisas assim tão rapidamente? Não importa, a única coisa que realmente importa é o estranho formigamento que sinto em meus dedos. Vontade de voar pelo teclado como eu sempre faço, mas não em uma conversa qualquer pelo MSN, e sim em um livro. O meu livro. O meu confessionário, meu esconderijo. E não importa que todos leiam, sempre vai ser um segredo. Na minha concepção segredos não deixam de ser segredos quando alguém os revela, mas isso é só uma opinião.
É sempre assim, as palavras fluem naturalmente de minhas mãos, uma dança realmente agradável, mas uma hora acaba. Em algum momento o texto deve ter um ponto final. Mas, pensando por outro lado, cada ponto final não seria o cumprimento com sucesso de uma fase? Cada ponto final não seria então o que define a hora exata de começar a escrever uma nova história? A história que, a cada dia, pode tornar-se melhor. Sou eu quem a controlo. Isso soa tão emocionante da primeira vez... Mas eu já disse que as aparências enganam, ou será que não deixei isso claro?

Um comentário:

Anônimo disse...

me fez chorar esse texto de fato mexeu comigo!!!sou sua fã!!vc descreveu direitinho meus sentimentos!!!!

p.s: sou lá do mundo nárnia!!!
Nicole