ria de todo encanto
na hora em que ele se for
'livro à mão engessada
máquina errante e calada
de uma hipótese escancarada'
anda depressa, apresenta
rápido entrega, mas senta
de frente enxerga a fonte
luta com seus batimentos
caça o devido momento
sente que deve falar
há nessa dor um palpite
gerado de outro convite
dose de amor e de medo
sambava até o outro dia
não via que na alegria
tossia gritos calados
chave do enigma:
ganhava um verso bonito
sabia, mas esquecia.
[ele não disse quase nada
não me olha mais como antes]
fingiu, mas não se importava
implorei até
morrermos.
3 comentários:
dói assistir de camarote o amor morrer, e saber que não há nada a ser feito, melhor deixar esvair mesmo... pq a verdade é que ja tinha deixado de ser a muito tempo..e se contentar com o pouco do outro é a maior tragédia que existe :)
Texto bonito
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