quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Da madrugada

A poesia é um mal necessário
Um bem traiçoeiro
Traço profundo
E risco na superfície.

A poesia é pele
me veste
mesmo despida

É nó
me enlaça sem laço
Me encaixo sem caixa.

Paixão, vício ou ambos
Não sei..

Só sei que meu verso é livre.

Quando verso um gesto
Liberto a palavra de mim
Reitero - é absoluta a premissa:

Li ber da de.

4 comentários:

Adriana Ribeiro disse...

sempre lindo mari! (:

ticoético disse...

Nossa responsabilidade sobre a palavra termina quando é passado o primeiro olhar alheio sobre aquilo que escrevemos...espero que tenha consciência de sua importância,enfim,bela.

Abraço!

ticoético disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Diego Morais Viana disse...

Muito interessante. Me enlaça sem laço, me encaixo sem caixa.
Gostei mesmo. Verso livre.
Simplesmente escrever.