sábado, 8 de dezembro de 2012

Se faltar riso, palavra.

Aprendi, de bom grado, a dissipar as coisas feias da vida. Cada vírgula mal colocada pode, e deve, ser retirada com um pontapé de qualquer palavra bela, de qualquer verbo mais profundo. Se um outro parágrafo já estiver começando a ser criado, eu tiro um verso escondido do bolso e lanço contra o que for mau. Faço isso porque sei que meu sentir guarda mais força que os punhos de qualquer um. Independente disso, sempre há o risco do futuro (des)esperado apresentar-se repentinamente, num impacto que maltrata o peito e a fé. Mas é nesse momento que eu renasço, que faço poesia desde as pontas dos pés até o último fio de cabelo, e a alegria me aguarda de braços abertos. Fui construída com a alma forte, a mente concentrada e uma vontade de seja-lá-o-que-for incessante. É por isso que no vai e vem da vida, não há sorriso que eu não alcance.

4 comentários:

Thaís Borba disse...

Belo texto! Difícil viver assim, dissipando o que não é bom e segurando cada sorriso... =/

Fernanda Pires disse...

Por isso é possível escrevermos nossa própria história.

Felicidade Clandestina. disse...

E a sensibilidade como escudo, numa vida plena de amor.



<3


Agarra esse sorriso que te dou, porque é o que sempre me causas. Tuas palavras são como pedaços de alegria, mesmo nos meus dias mais vadios.


Que saudade eu senti de escrever e poder entrar aqui, ficar passeando nos textos de quem gosto e colecionar essas sensações.

Um abraço de urso, Mari!

Felicidade Clandestina. disse...

E a sensibilidade como escudo, numa vida plena de amor.



<3


Agarra esse sorriso que te dou, porque é o que sempre me causas. Tuas palavras são como pedaços de alegria, mesmo nos meus dias mais vadios.


Que saudade eu senti de escrever e poder entrar aqui, ficar passeando nos textos de quem gosto e colecionar essas sensações.

Um abraço de urso, Mari!