Aprendi, de bom grado, a dissipar as coisas feias da vida. Cada vírgula mal colocada pode, e deve, ser retirada com um pontapé de qualquer palavra bela, de qualquer verbo mais profundo. Se um outro parágrafo já estiver começando a ser criado, eu tiro um verso escondido do bolso e lanço contra o que for mau. Faço isso porque sei que meu sentir guarda mais força que os punhos de qualquer um. Independente disso, sempre há o risco do futuro (des)esperado apresentar-se repentinamente, num impacto que maltrata o peito e a fé. Mas é nesse momento que eu renasço, que faço poesia desde as pontas dos pés até o último fio de cabelo, e a alegria me aguarda de braços abertos. Fui construída com a alma forte, a mente concentrada e uma vontade de seja-lá-o-que-for incessante. É por isso que no vai e vem da vida, não há sorriso que eu não alcance.
4 comentários:
Belo texto! Difícil viver assim, dissipando o que não é bom e segurando cada sorriso... =/
Por isso é possível escrevermos nossa própria história.
E a sensibilidade como escudo, numa vida plena de amor.
<3
Agarra esse sorriso que te dou, porque é o que sempre me causas. Tuas palavras são como pedaços de alegria, mesmo nos meus dias mais vadios.
Que saudade eu senti de escrever e poder entrar aqui, ficar passeando nos textos de quem gosto e colecionar essas sensações.
Um abraço de urso, Mari!
E a sensibilidade como escudo, numa vida plena de amor.
<3
Agarra esse sorriso que te dou, porque é o que sempre me causas. Tuas palavras são como pedaços de alegria, mesmo nos meus dias mais vadios.
Que saudade eu senti de escrever e poder entrar aqui, ficar passeando nos textos de quem gosto e colecionar essas sensações.
Um abraço de urso, Mari!
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