domingo, 15 de janeiro de 2012

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 cheguei a pensar que acabaríamos. não há como descrever a dor daquela noite não dormida, daquelas três noites sem pregar os olhos. e eu tentei descansar, juro que sim, mas a tua voz aparecia na minha mente, feito pesadelo que me empurrava pra longe da tua vida, do teu peito. pensei ter sentido o momento exato em que tentavas me arrancar de dentro de ti. e vejo o quanto tu és forte, admiro essa força que tiras não sei de onde e nem porque. é, pensei não saber o porquê de, mesmo em meio a todo aquele furacão de tristeza que nos puxava para si, ainda permaneceres fiel ao mesmo objetivo de sempre: não nos deixar cair. mas vejo que, na verdade, eu sempre soube.
gosto de acordar, mesmo que no meio do sonho, com a tua voz me dando de presente o primeiro 'eu te amo' do dia. gosto de lembrar do passado que, só nós sabemos o quanto, ainda se faz tão presente. cada sorriso lembra o primeiro. e é assim com cada beijo, cada toque, cada manifestação dessa coisa imensa que a gente traz no peito, e que existiu desde o começo. e é bonito perceber que a gente não tem certeza das coisas porque sabe, mas porque sente. arriscar pareceu certo desde o começo, e foi, apesar das quedas pelo meio do caminho. olha só: permanecemos.
já faz tempo desde os primeiros suspiros trocados, e a gente nem se deu conta de como tudo passou rápido. até hoje o teu abraço é o local mais aconchegante pra se estar, e o teu sorriso a maior prova do quão certo é tudo isso. passamos pelas melhores e pelas piores coisas, mas hoje, com o coração sentindo a paz trazida pela manhã de sol depois da noite de tempestade, eu te digo a segunda maior das certezas - já que a primeira é sabida e repetida todos os dias, desde os primeiros.
eu sei, amor: a gente vai durar.

Um comentário:

Stella Rodrigues disse...

Quero escrever algo romantico assim :(