quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Da inexistência

Porque por muitas e muitas vezes eu caí na tolice de acreditar ser melhor deixar a vida de lado, largar a crença em qualquer coisa e esvaziar-me. Ser o próprio vazio. Na sua primitiva forma de ser coisa alguma. Ser nada. Ser fim. O que obrigou-me a pensar que este mesmo vazio, na condição de ser nada, logo, algo tornou-se.
Então, da inexistência entendo que esta existe, na condição de inexistir. E do verbo SER compreendo que sempre É, involuntariamente. Mesmo que todas estas realidades nas quas eu insisto em acreditar, sejam também irreais.
mariana andrade*
P.S.: Queridos, perdão pelos posts pequenos.. mas eu ando gostando dessas pequenas coisas que escrevi no meu caderninho (HAHA), talvez por serem reflexões verdadeiras, entendem? E espero que vocês leiam com atenção para que, em seus comentários, eu perceba que vocês realmente pensaram sobre o tema, tudo bem? Beijo grande, mari.

29 comentários:

maria elis disse...

agora eu fiquei na dúvida: existo ou não existo?! ou será que já não mais existe diferença?!

beijas mari ;*

Flavia C. disse...

Também só posso dizer que fiquei na dúvida! E que dúvida.
Parabéns por conseguir além de tudo, embaralhar mentes que antes, achavam saber de tudo. É a alma de um poeta.

Mariah disse...

nossa, gostei desse. Me sinto exatamente assim, nessa confusão entre o ser e o existir, o inexistir e o vazio. Ficou ótimo :)

Nívea Flor disse...

Mesmo quando o vazio da nossa solidão nos empurra para e inexistência... estamos vivos... pelanmentemente vivos nas realidades e faces do mundo.


beijos
Nii

ticoético disse...

Essa questão sempre trouxe muita dúvida e acho legal essas respostas que a humanidade não conseguiu responder ao longo dos anos,Shakespeare já dizia: "ser ou não ser,eis a questão" mas enfim,belo miúdo,e continue com eles,estou gostando.
abraço !

Unknown disse...

Para não existir precisamos existir. O real pode ser ilusório e a ilusão pode ser real. Mas só vale a pena se tornar vazio se for para se encher de algo que vale a pena.

Unknown disse...

Impossível sermos vazio, sempre estamos pensando em algo mesmo quando achamos que não pensamos. O que é real é apenas convenções conceituais de objetos. A cadeira existe como cadeira porque demos o nome de cadeira. E se não conceituamos as coisas logo deixam de existir. Mas, penso o que chama de inexistência apenas seja o desejo da ignorância, do não saber.

Tânia T. disse...

Perfeito, com certeza!
Sabe, meditei bastante nesse post, porque também já cai nessa mesma tolice que voce e agora voce me fez o que eu ainda não tinha visto..
amei!!!
bjocas

Priscila Rôde disse...

Fico vazia quando estou cheia de tudo. Talvez o vazio não seja a ausência de todas as coisas, sempre estamos pensando em algo, planejando..

Ps:. Sou sua fã! :)

Anônimo disse...

Sem dúvidas é uma excelente reflexão! O simples fato de inexistir, já indica uma certa existência... muito bom!

Parabéns Mari!

@juusep disse...

que lindo marii *-*
as vezes sempre entramos em duvidas, e as vezes creemos naquilo que n existe. :\\

fatoSempalavras disse...

Vc não tem que pedir perdão a nada nem ninguém., Não deves nada....Run...

Terásque pedi perdão, se, porum acaso, algum dia pensares em nos deixar, meu anjo.

Certas horas não seria melhor acreditar em algo que ñ seja tão real?

Claro, nunca esquecendo do final...de onde devemos e queremos chegar.


Obg pelo seu carinho ao falar de mim no blog da Priscila. Te adoro, meu anjo.

=)

Incontáveis abraços.

eduarda cazé. disse...

resumindo, tudo que é realmente necessário e existente veio de um grande nada inexistente.

Natália Corrêa disse...

O vazio existe para guardar tudo que não existe. Mas se tudo que não existe existe pelo menos no pensamento, o vazio não existe [?]

Eu também ando gostando das pequenas coisas do seu caderninho... :)

Carolina disse...

Não existir, também é ser. Mesmo que seja nada, mesmo que você não queira, você sempre é algo.
E sabe, não sentir não faz o menor sentido. Já passei por essa fase.

Adorei o blog e o modo como você escreve.
Um beijo

Fernanda disse...

Eu gosto desses seus pequenos textos que dizem muuuito,essa duvida da inexistencia das coisas já foi assunto de vestibular,me lembrei de uma aula de filosofia que a minha professora disse certa frase:
'penso,logo existo.'
ai a gente fica com aquela dúvida...entao pensamos primeiro pra depois existir,tem tanta coisa inexistente que temos certeza que existe e tanta coisa que existe que parece que não...enfim,é algo meio [muito] complexo.

Ariane Figueira disse...

O vazio pode ser a desistência de não quer existir, assim como cada coisinha que nos cruzo pelo caminho.
Adorei seu texto, assim como todos ; a pequenês pode falar mais do que qualquer outra coisa.
bjs.

› daniela.avila ♥ disse...

Existir, é algo imcompreensível, e ao mesmo tão bom, e único;

beijos telepata.

aluaeasestrelas disse...

Só o fato da gente acreditar, até o que parece irreal tem 90% de chance de se tornar palpável...

Adorei teu blog e aproveito para agradecer a visita ao meu. Sinta-se convidada a passear por lá sempre que quiser.
Beijos e ótimo findi.

Tânia T. disse...

Oiii
sei que vc morre de preguiça de postar selinhos, mas to passando pra avisar que não resisti e indiquei pra vc..então, tem selinhos pra vc no meu blog!!
bjocas

Mari. disse...

Inexistir ou não? Eis a questão.

Beijo.

Anônimo disse...

Acho que todo mundo passa por isso!
muito bom mesmo!
beijos

Yohana Tanzkaya disse...

adoro pensamentos de canto de folha, de viagem de ônibus...rs. São sempre os mais reflexivos.
Confesso que me confundi no final, mas adorei o texto!

Beijos!

@juusep disse...

postei a história beijo

Unknown disse...

Poesia vem de dentro, as vezes de súbito como uma brisa de vento e quando isso acontece só temos uma coisa a fazer, escrever.

Marcelo disse...

muito bom..gostei mtuio..parabens,,

bjos vo seguir

Anônimo disse...

Elas nunca nos deixam.
Ás vezes só respeitam a nossa reclusão; Ás vezes só tiram férias da gente.

Eri disse...

parecia ser alguém orgulhoso

Gabriela Marques de Omena disse...

Já pensei em por um fim em mim, mas é necessário muito mais que coragem para isso.
Posso me xingar, ofender, mas nunca poderei fugir de mim.