sexta-feira, 24 de julho de 2009

Em direção ao brilho mor.


Sinto-me tão estúpida por não ter fotografado na hora certa (essa é de um dia depois). Sim, estupidez tamanha a minha. Talvez eu tenha perdido a paisagem mais linda que já avistei. Ou não, até porque eu sempre disse que meus olhos podem bater fotos. E meu coração as revela.

De olhar um minuto para o desenho, a embriaguês te levaria a um estado de espirito bem diferente do que pareces estar. Te aventurarias junto comigo e sentirias a mmesma sensação que fez meu corpo estremecer por alguns segundos.

E havia também o sol.. aaah, o sol! Que astro magnifico! Com brilho capaz de absorver tudo e todos ao seu redor. Sim, ele estava fazendo isso, absorvendo suas companheiras de infinitude. Tomava as nuvens. Sabes, não é? Aquelas coisinhas brancas que se moldam conforme a nossa imaginação deseja.

Perdi-me então em devaneios e, ao abaixar as escuras lentes que me serviam de esconderijo, enxerguei bem mais que um "mundo de coisa alguma". As nuvens assumiram a forma de uma cavalaria completa. Sim, eu podia ouvir o abafado som das ferraduras movendo-se com rapidez. Os cavaleiros pareciam ter lanças nas mãos, mas estas logo transformaram-se em flores. Tais flores que desciam como chuva pela rua estreita.

Prostravam-se diante do sol e entregavam-lhe as pétalas de admiração e respeito. Rosas atraem as pessoas, e é bem verdade que causam efeito positivo nos astros.

Estava em um sono profundo. Uma frase em minha mente:

"Há mais mistérios entre o céu e a terra do que nossas vãs teorias podem comprovar."



Abri os olhos atordoada e, contrariando minhas expectativas, a imagem permaneceu até que eles se fechassem novamente.

mariana andrade*

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