segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

renasci, enfim.

na escrita desalinhada do que se é, sobram brechas pro que se foi retornar. o que se fez presente, vez ou outra, no passado chega com a força  de quem passa anos se preparando pra renascer, com a vontade de reconstruir muros antigos, ou quebrar novos, ou romper qualquer barreira recém-surgida só pela ânsia de renovação. a alma aguarda com paciência que permaneça o que melhora o lado de dentro. e o de fora, em consequência do bem que a mente sã traz pra vida da gente, reflete a paz de estar em paz com o que se foi, com o que se é, com o que se há de ser. equilibrar-se é dançar no mesmo ritmo dos dias corridos sem deixar o que é realmente válido passar. os detalhes de cada entrelinha, os sorrisos de cada um que se permitiu ficar, os encantos de cada gesto, de cada cor, de cada som não podem ser vendidos nem comprados, mas doados a quem merece. no máximo, trocados pela mão amiga de quem, mesmo perdido pelo meio do caminho, decidiu nos ajudar a voltar pra estrada principal.


dividir o que for bom. espalhar-se. semear.

4 comentários:

Tatiane Trajano disse...

Sentimentos são como dádivas. Doamos ou recebemos. Sem compras, sem vendas.

Nara Sales disse...

Lindo lindo lindo! Que delícia é essa reconstrução, que é delícia é esse renascimento de nós.

Ana Andreolli disse...

gosto do jeito que vc escreve, tão singular.

Stella Rodrigues disse...

dividir os muros de berlim que há dentro da gente.