toco, em pensamento, o antes
retoco agora
o dia de amanhã.
canto desafinada
o verso sem métrica
que escrevia no canto
da parede da tua sala.
limpo das mãos
o suor que não tenho
e, com frio,
começo a escrever.
a memória não falha.
feito farsa
faz-se o ponto:
continuo ou
?
4 comentários:
Eu lagrimo por identificação toda vez que leio aqui. Vivo no resguardo de escrever e por consequência deixo de entrar em universos como o teu, universo esse que abraço desde anos atrás. Pensando aqui e acho que tu tambem entendes o que falo, porque a gente sempre vive e continua, tropeça em pontos, vírgulas e interrogações e levanta. Te gosto Mariana, um gostar imenso feito mar, saiba.
continua,por favor...ou melhor,permaneça enfim.
Abraço (:
Belo texto!
Obrigada.
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